Essa semana eu li "A biblioteca da meia-noite" e coloquei um post lá no Instagram com a pergunta que vem na contracapa do livro e é título desse texto. Ao fazer o post, pensei em colocar a minha resposta na legenda, percebi que não ia caber e vim pra cá.
Eu tenho duas linhas pra responder essa pergunta. A primeira é bem simples: as coisas pequenas. Animar-se com as coisas pequenas. Valorizar aqueles e aquelas que estão sempre ao nosso lado. Ler/ assistir/ouvir algo que nos preencha o coração. Encarar cada momento como um possível aprendizado. Ter ataques de riso e de choro. Ser um bom exemplo.
Essa lista são coisas que eu faço ou tento fazer sempre, tipo na quarta-feira às 15h34 da tarde. Na maioria das vezes eu tenho uma empolgação que beira o infantil. Qualquer coisa que eu precise fazer, eu faço com o coração disparado e me orgulho muito dessa energia toda. Nada passa em branco, tudo é um evento e, assim, eu tenho muita história pra contar.
A outra linha é mais difícil, eu ainda não consegui "dominar" totalmente e, ao meu ver, está conectado à ideia de "ser um bom exemplo". Um dos poucos objetivos de vida que eu elaborei pra mim é fazer com que o meu discurso e as minhas ações sejam idênticos. É bem difícil! Eu só cobro de alguém aquilo que eu sei que eu faço. Quando eu peço para os meus alunos e alunas terem um comportamento é porque eu sei que eles e elas veem essa postura em mim. Eu tropeço na fofoquinha e quando julgo as decisões de alguém por basear naquilo que são minhas prioridades. Pra esses momentos, eu tenho uma frase que sempre falo em voz alta: "E estamos todos certos".
Apesar das escorregadas, eu tenho me saído bem nesse caminho, tenho sincera vontade de melhorar mais e também a humildade de reconhecer os erros. Apesar de alguns arrependimentos, principalmente ligados à língua solta, rápida e afiada, minha vida tem valido muito a pena.
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