O mundo me dá amigos



Em muitos momentos da minha vida, o mundo me ofereceu grandes e surpreendentes amigos. Às vezes, parecia que o meu círculo de amizades já estava fechado. Minhas amigas me conhecem tão bem que só um olhar já explica tudo. Difícil encontrar confidentes assim. Sobre essas amigas já escrevi muitos textos. Alguns específicos, outros no geral, mas de um jeito ou de outro todas as minhas amigas já "desfilaram" por aqui.



Tenho amigas de infância, outras que apareceram durante a adolescência, tenho ex-amiga e tenho poucas amigas que tomaram meu coração de forma arrebatadora a pouquíssimo tempo. Sobre esse tipo de amizade é difícil de falar, porque é inexplicável como, em tão pouco tempo, uma pessoa se torna tão indispensável na vida da gente. Com o perdão das minhas amadas amigas, o texto de hoje é para um tipo de amizade que é bem rara pra mim. O texto é sobre um amigo.



Ele me apareceu virtualmente na semana mais triste da minha vida e em cada momento ele tentou ajudar com suas palavras bem escritas. Apesar de já nos conhecermos "ao vivo" nos tornamos amigos mesmos durante nossas conversas por aqui. Dois loucos filosofando sobre as coisas que não entendemos, mas sentimos. E sentir resume meu amigo. Sensível e maluco como um artista deve ser.



Também nos entendemos com um olhar. Quando acontece algum errinho ou algo diferente, eu olho surpresa lá debaixo e ele olha sorrindo lá de cima. É o conselheiro sentimental mais engraçado da história e bola planos tão infalíveis quanto os do Cebolinha contra a Mônica. E o mais legal é que foi ele que me apresentou a música que, no momento, se encaixa muito bem na minha vida.



Querido amigo, muito obrigada por colocar um pouco de música na minha vida.



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