"Tamo junto e misturado"


assumi aqui neste blog, sem vergonha nenhuma, que olho o BBB e ainda voto nos paredões. Hoje estou aqui para assumir outro grande defeito: eu adoro olhar o horário político. Quando posso, olho de meio dia e de noite.

Mais divertido é o horário político dos vereadores. Os nomes, as caras, as frases e a criatividade que alguns apresentam são coisas inesquecíveis. E, como me presto pra muita coisa, me prestei a fazer algumas anotações durante os dois horários políticos de ontem (sábado 20/09). Somando uma hora desse show de horrores, cheguei às seguintes conclusões:

- A segunda opção profissional de um professor é ser vereador. Em uma hora de programa contei 18 candidatos que, se não colocam o título a frente do nome, enchem a boca pra dizer "Sou professor..." E daí? Coitado, ganha mal e trabalha muito. Isso não vai amolecer o coração de ninguém pra votar em vocês, galera!!!

- Nomes feios não são raros como "Selles Tafarel", “Florenício” e "Leandro Cambraia", mas os mais legais são os estranhos...

- Os estranhos giram em torno de apelidos (Vini, Jacaré, Guilherme Gnomo, Gonha), empregos (Beto do Mixto, Alex da Banca, Julinho do QG) e até plataformas de campanha (Paulinho Escola Aberta).

- Como se já não fosse absurdo suficiente a criatura do Mano Changes ser candidato a vice-prefeito da capital do nosso estado, alguns coleguinhas se sentiram encorajados a seguir seus passos: DJ Fábio Titico, Mano Oxi e DJ Cássia que é autor da pérola que intitula esse texto.

- Por último tem aqueles que nos honram com as melhores (?) frases de campanha do ano:
“Não passe vergonha, vote no Gonha”.
“A gurizada me conhece...”(Vini) – Hummm, então ta bom Vini...
“Eu sou Beto Rigotti, nosso número...” – concordância é algo que passa longe.
“Eu fiz várias campanha nas vilas” (Renato Stradolini) – Acho que não foi pela educação.

Por essas e outras que sempre é bom assistir o horário político, galera, pra gente saber em quem NÃO vai votar.

p.s: quando estive me Santos em agosto vi cartazes de um candidato a vereador de lá. O nome dele era “Japonês do Funk”, tentem visualizar a cena...

Comentários

Camila disse…
Olá, Carol! Obrigada pela visita! Apareça sempre!

Época de eleição é a mais bizarra que eu já vi e de dois em dois anos eu me surpreendo ainda mais. O José Simão, colunista da Folha, diz que candidato no Brasil é personagem. E eu concordo com ele. =)

Bjs!
/hannaluara disse…
rsrsrsrs
Ai boa sugestão vc me deu,
anotar as absuridices do horário político daqui, tem um candidato a prefeitura que semi-analfabeto e soltou: - "Vamos trazer uma FACULIDADE de medicina..."
Dai vc tem uma noção, rsrsrs,
tá difícil Carol, tá difícil !
bjo !
Simo disse…
ahahuhuaha. Tem o fulano da barriga, o ciclano da esquina, o beltrano do espetinho!!! ADOREI! Vou usar de gancho e dar uma olhadela no meu por aquii! hehe
Anônimo disse…
Gostaria de deixar aqui minha opinião sobre o comentário feito sobre a frase-slogan de Beto Rigotti.
Visto que toda sua campanha se baseia em uma luta da comunidade para elege-lo, assim, a utilização da palavra "nosso" se adequa perfeitamente ao ideal da campanha, de lutar pela sociedade e não somente por si mesmo. Este slogan foi criado segundo ideais da comunicação dirigida(caso você não saiba o que é isso me mande um e-mail que eu respondo).
Obrigada!
Graziella R- Assessora de Comunicação de Beto Rigotti.