Muito se discute sobre a invasão da língua inglesa em nosso vocabulário. É algo quase assustador quando paramos em frente às vitrines e percebemos que tudo é em inglês: desde o nome da loja (Carol's Mega Stoes) até às promoções (50% off).
Muito linguístas defendem que a língua é um organismo vivo e, como tudo que é vivo, recebe influências, desenvolve e evolui. Exemplo disso teríamos o verbo "deletar" que é primo estrangeiro abrasileirado do "apagar". Está aceito, usado e no nosso dicionário (pelo que me consta). Outros estudiosos pregam a idéia francesa, não negam a adoção da palavra estrangeira, mas defendem uma escrita aportuguesada. Assim teríamos xópim e xampu.
Depois dessas modestas duas semanas nos EUA, voltei menos preocupada com a influência do inglês e mais preocupada com a sua existência. Os brasileiros que moram lá assassinam a língua inglesa a cada duas palavras: "vamos parkear o carro aqui"; "amanhã vai ter chuva freezada" e "fulano, printeia esse e-mail pra mim".
Em todas as lojas que entrei existiam placas em inglês e espanhol. Alguns estabeleciemtnos faziam questão de informar que ali também se falava espanhol. Nos supermercados, mercadorias americanas com rótulos bilingues (inglês e espanhol) dividiam a prateleira com comidas típicas latinas.
Aos poucos o Tio Sam está se redendo aos latinos e sua língua. E que ele se cuide!!!!! Se a invasão latina for absurda, podemos mandar (com o maior prazer) o Aldo Rebelo pra ver se lá, com os gringos, aquele projetinho infeliz sobre pureza da língua pega.
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